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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Pen Drives retrôs e estilosos




Que tal utilizar um Pen drive retro super estiloso feito com antigos filmes fotográfico?
A empresa New Focus cria artesanalmente pen drives reutilizando os jurássicos filmes fotográficos de 35mm. Cada pen drive conta com a capacidade de 4gb que possibilita o armazenamento de 2000 fotos em boa resolução, uma quantidade infinitamente superior as famosas 36 poses dos filmes originais.




A empresa disponibiliza o produto no Etsy e cada unidade custa a partir de $14. Você pode escolher entre diversos modelos e cores, como na foto acima. Uma iniciativa bem bacana que vai agradar em cheio os saudosistas e os entusiastas da reutilização.




Mais: Loja no Etsy
Via: Gadgetsin

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Hermès & Vans - Lenços Vintages viram tênis

Os pares a seguir são resultados de uma parceria um tanto quanto interessante, em que Robert Verdi, stylist expert e celebridade da TV norte americana, perguntou à Vans se poderiam fabricar alguns calçados a partir de sua coleção vintage pessoal de lenços Hermès.
A união entre a Hermès e Vans traz não somente um resultado interessantíssimo, mas como uma curiosidade sobre o produto entre os valores mais antigos de cada marca.
Desde 1937 a Hermès lançou seus lenços com seda exclusiva, elevando o valor da compania a um status icônico. Em 966 Paul Van Doren vendeu o primeiro par de tênis Vans com uma borracha no solado que é característica fundamental até nos modelos de hoje. E tanto a seda da Hermès, quanto à borracha da Vans, são identificados como elementos cruciais para a identificação de cada marca.



 

por : André Felipe Ynouye

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Carteira Ecológica feita de Gravata Reciclada



Que tal transformar as velhas gravatas de seus avôs em belas carteiras ecológicas?
Foi isto que Laura Skelton da Prix-prix fez, ela produz artesanalmente carteiras, colares e outros itens sustentáveis. Todas criações são de  de muito bom gosto.
Infelizmente elas ainda não são vendidas no Brasil e só estão disponíveis para importação.

Alguns Modelos:

Visite: Prix-prix Website
Via: Ecouterre

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Brechós = Paraíso do consumo hype!

I Love Brechós! E este é sem dúvida um paraíso hype, tem um mix de decór dos anos 20 e 30 com looks belíssimos e uma lojinha fofa da Granado. Ou seja um luxinho!




quinta-feira, 31 de março de 2011

Roupa de 2ª mão move moda consciente

 
Os impactos ambientais e sociais da cadeia produtiva da moda estão levando consumidores a buscar no consumo de roupas e outros artigos de segunda mão um aliado para exercer um comportamento de compra sustentável.

Fora do Brasil, o movimento ganhou força na Europa e nos Estados Unidos, movido pela crise financeira e reforçado pelo aumento da conscientização em relação à sustentabilidade - já que roupas e utensílios usados não demandam novos recursos naturais e energia para serem produzidos. Além disso, crescem os questionamentos de consumidores em relação às práticas trabalhistas da indústria têxtil: muitas empresas terceirizam sua produção para países onde as normas trabalhistas são mais frágeis, como China, Índia e Paquistão.
Esse questionamento ficou mais acentuado na última década, com o fenômeno da fast fashion - moda rápida, alusão à fast food, comida rápida. Nesse sistema, utilizado por redes do mundo todo, o espaço entre o desenho, a produção e a comercialização das peças é curtíssimo e mercadorias novas chegam às lojas todas as semanas, a preços acessíveis. No Brasil, redes como Zara, C&A, Renner e Marisa são expoentes da tendência. Mas muitos consumidores começam a criticar esse modelo, que estimula o consumo e o descarte de roupas.
"Os impactos da indústria da moda estão chegando ao conhecimento dos consumidores, que não querem compactuar com o uso excessivo de agrotóxicos na produção de algodão ou com o trabalho infantil na Ásia. Para essas pessoas, comprar roupas em brechós ou em lojas de segunda mão é uma solução possível", explica a antropóloga Ligia Krás, analista de tendências da empresa de pesquisas de consumo Mindset/WGSN.
Brechós
A antropóloga estuda o consumo de segunda mão ou de peças vintage há dez anos e publicou uma tese a respeito do tema, O Passado Presente: um Estudo sobre o Consumo de Roupas de Brechó, já apresentada em três congressos. Ligia analisa as diferenças culturais que estão por trás do consumo em brechós no Brasil e em países como Noruega e Inglaterra. "Nesses lugares, a compra de vestuário de segunda mão é mais motivada por caridade, já que muitos brechós são ligados a instituições filantrópicas, e pela sustentabilidade. Os brasileiros pensam em moda e exclusividade, mas isso começa a mudar", diz Ligia.
A designer Nana Soma é uma das entusiastas do consumo de roupas de segunda mão. "Comecei a me interessar pelo tema depois que fiz um curso sobre os impactos ambientais da indústria da moda. Passei a rever meus hábitos de consumo e já participei até de bazares de troca de roupas entre amigas", diz ela, que mantém um blog na internet sobre o tema moda consciente.
Apesar dos esforços, ela observa que é difícil encontrar marcas de moda realmente comprometidas com a sustentabilidade e com preços acessíveis. "O jeito é comprar roupas e acessórios no brechó, pois essa ação contribui para reduzir o impacto socioambiental da cadeia produtiva da moda", analisa.
Formada em moda, Viviane Mello, dona da marca Ecológica, que produz sacolas retornáveis em tecidos como algodão orgânico e malha de garrafas PET recicladas, também passou a comprar em brechós para reduzir sua pegada ecológica. "Evito comprar nas redes de fast fashion porque sei que existem impactos na cadeia produtiva, como a exploração da mão de obra em países subdesenvolvidos. Não quero contribuir com isso", diz Viviane, que costuma comprar roupas em brechós e reformá-las.

Glossário

Segunda mão
Artigos - de vestuário, móveis, eletrodomésticos, livros - que foram usados e que retornam ao mercado, em bazares e lojas de usados.

Vintage
Termo em inglês usado para designar itens, especialmente roupas e acessórios, de uma determinada época. No ramo da moda, são consideradas vintage roupas que são de pelo menos duas décadas atrás, ou seja, anteriores a 1990.

Fast fashion
Modo de produção que passou a dominar em redes de lojas de roupas a partir de 1990. O espaço entre desenho, produção e comercialização das peças é mais curto e mercadorias novas chegam às lojas todas as semanas, a preços acessíveis.

Por: Andrea Vialli - O Estado de S.Paulo