Cena do filme Delírios de Consumo de Becky Bloom
Se existe algo em comum entre quase todas as mulheres é a paixão por sapatos. Mas uma pesquisa feita na Inglaterra pela companhia de seguros Co-operative Insurancerevelou que muitos desses calçados são comprados, porém nunca (ou pouquíssimas vezes) são usados pelas donas.
De acordo com o estudo, feito com 3 mil mulheres e apresentado no início de março deste ano, as mulheres possuem, em média, 20 pares de sapatos. Porém 11 deles ficam guardados na sapateira na maior parte do tempo – e alguns nem chegam a conhecer os pés da dona. Pelos cálculos da seguradora, isso significa uma média de £400,00 que acumulam poeira no fundo dos guarda-roupas.
Ainda segundo os dados, mesmo com acessórios sobrando, as mulheres continuam a comprar novos pares, em uma média de oito por ano. Um terço das entrevistadas chegou a admitir ter adquirido modelos que nem mesmo serviam para elas. Elas compraram sapatos apertados ou grandes demais somente porque eles muito bonitos para resistir.
Outro terço das mulheres afirmou comprar sapatos não por necessidade, mas porque era uma forma de mimar a si mesma. Outras entrevistadas informaram que o motivo da compra foi combinar com uma roupa nova (52%), ficar na moda (18%), ou ainda por conta de uma obsessão por sapatos.
Por fim, a pesquisa revelou que mesmo não sendo utilizados, esses calçados podem ficar esquecidos nas sapateiras por longos anos, já que 21% das entrevistadas afirmaram nunca jogar seus pares fora.
De volta ao guarda-roupa
Para resgatar as (muitas) roupas esquecidas no guarda-roupa e reduzir os gastos com o cartão de crédito, a publicitária baiana Joanna Hanson de Moura se impôs um desafio: passar um ano sem comprar mais nenhuma peça e montar looks diários usando somente o que já tinha em casa.
A ideia virou o blog Um Ano Sem Zara, e tem feito sucesso entra as apaixonadas por moda, com uma média de 12 mil acessos por dia. Além de muito estilo, Jojo (como ela mesma se chama) mostra que com força de vontade e criatividade é possível controlar o consumismo e
viver feliz com o próprio armário.
Por: EcoD
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