Artista troca telas por papelão e usa o espaço público para mostrar suas obras às pessoas
Michael Aaron/Divulgação
O artista plástico americano Michael Aaron Williams sempre teve uma relação muito grande com a cultura urbana, com a rua, com o espaço público. É ali, ele diz, que as coisas acontecem, que a vida brota. Pensando nisso, decidiu mostrar sua obra não em uma galeria, mas em muros, esquinas e praças onde mais e mais pessoas pudessem vê-la.
Começou de forma discreta, espalhando alguns cartazes por Knoxville, sua cidade natal. Depois, passou a viajar o mundo (Londres, Atenas, Paris, Alexandria, Nova York) para mostrar seu trabalho e ampliar a interação com suas instalações. "Eu colo meus retratos feitos de papelão na rua com fita adesiva. Isso permite que a obra se torne realmente pública, que os espectadores possam interagir com ela da forma que preferirem: podem deixar lá, podem destruí-la se não gostarem ou até levá-la para a casa. Uma vez que eu a coloco na rua, não tenho mais domínio sobre ela", afirma.
Ele retrata mendigos que são colocados em bairros de classe alta onde dificilmente estariam ou crianças de rua segurando flores em espaços degradados. Esse contraste de poesia urbana ajuda as pessoas a atentarem para a realidade nas grandes cidades. "Possibilita tirar os mendigos das sombras e colocá-los na visão de muitos moradores que simplesmente os ignoram." O projeto de Williams continua: até o fim de 2011 ele deve viajar para cerca de 20 novas cidades, espalhando pelas ruas um pouco de arte e de consciência.
*Ariane Mondo, Débora Sanches, Lais Duarte e Lívia Lisbôa
Por: Planeta Sustentável
Começou de forma discreta, espalhando alguns cartazes por Knoxville, sua cidade natal. Depois, passou a viajar o mundo (Londres, Atenas, Paris, Alexandria, Nova York) para mostrar seu trabalho e ampliar a interação com suas instalações. "Eu colo meus retratos feitos de papelão na rua com fita adesiva. Isso permite que a obra se torne realmente pública, que os espectadores possam interagir com ela da forma que preferirem: podem deixar lá, podem destruí-la se não gostarem ou até levá-la para a casa. Uma vez que eu a coloco na rua, não tenho mais domínio sobre ela", afirma.
Ele retrata mendigos que são colocados em bairros de classe alta onde dificilmente estariam ou crianças de rua segurando flores em espaços degradados. Esse contraste de poesia urbana ajuda as pessoas a atentarem para a realidade nas grandes cidades. "Possibilita tirar os mendigos das sombras e colocá-los na visão de muitos moradores que simplesmente os ignoram." O projeto de Williams continua: até o fim de 2011 ele deve viajar para cerca de 20 novas cidades, espalhando pelas ruas um pouco de arte e de consciência.
*Ariane Mondo, Débora Sanches, Lais Duarte e Lívia Lisbôa
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