A preocupação com o meio ambiente e a instabilidade econômica já é realidade em qualquer setor. Vemos isso em ação, por exemplo, na reutilização de materiais obsoletos na produção, para evitar desperdício, cortar custos e ir de acordo com ações de sustentabilidade. Mas é na moda que uma alternativa à essa realidade tem se tornado mais do que uma necessidade às empresas, uma tendência que nasce a partir do desejo e valorização dos consumidores por objetos de moda que façam parte deste processo de reutilização, que pensem numa moda mais econômica, democrática, cheia de histórias, verde e prática.
O público valoriza uma moda mais humana, valorizando empresas como Elvis & Kresse, que cria bolsas, cintos e outros acessórios a partir de mangueiras de incêndio usadas e coletadas por todo o Reino Unido. Além das mangueiras, eles utilizam materiais como sacos de café, fitas de controle de tráfego aéreo, caixas ópticas e pára-quedas. Assim, além de boas histórias por trás de cada objeto, as pessoas mantém uma forma de cooperar contra o desperdício.
Outra empresa que entrega os mesmos benefícios é a Reknit, onde as pessoas enviam sweaters que não querem mais que, em troca, são transformados em lenços ou outros acessórios. Novamente, além de ir à favor da moda sustentável, seus produtos são carregados de história.
No Brasil, o olhar para esta tendência já se torna real na loja paulista Super Cool Market, num modelo de negócio que tem em sua essência contribuir para uma moda mais justa e verde, propondo a compra e venda de peças usadas como alternativa ao consumo de novos modelos.
Na loja, a intenção é reduzir o impacto social e ambiental gerado pela produção têxtil através da reciclagem e reutilização das roupas. Assim, o consumidor leva peças que não usam mais e a loja faz a triagem do que irá para as araras. Em troca, o consumidor escolhe se prefere ganhar créditos para escolher o que quiser entre os diversos itens da loja ou em dinheiro na hora.
Fonte: Endeavor
Muito interessante!Parabéns!!
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