sexta-feira, 18 de março de 2011

PELE ANIMAL É BREGA DE DOER!

Uma matéria muito bacana, pra quem como eu, não curte o uso de pele animal na indústria da moda.
Eu acho pele uma breguice... Uma estupidez, algo completamente desnecessário. Ainda bem que tem gente que pensa assim também, como vocês podem conferir na matéria...
bjos,
L.

Parece que voltamos a Idade da Pedra
Por Alice Lobo
Infelizmente não é sempre que vemos uma boa idéia, ou boa iniciativa, ir adiante. Defender o fim do uso de peles de animais da moda, apesar de já ter sido bandeira de grandes estilistas, parece ter perdido seu apelo.
Nesta última edição do Fashion Rio e do Fashion Business, que aconteceram em janeiro, no Rio de Janeiro, foi possível ver uma verdadeira procissão de modelos usando peles. E, muitas delas, verdadeiras! Estilistas conhecidos inclusive por trabalhos com sustentabilidade, como Carlos Miele, colocaram na passarela modelos trajando peles de animais. Uma cena triste de se ver.
Talvez a “consciência” eco-friendly de algumas pessoas do mercado da moda não passe de mera jogada de marketing. Se for isso mesmo, o fato da diretora da maior revista de moda do mundo, Anna Wintour, defender publicamente o uso de peles de animais seguramente não ajuda. Essa posição, aliás, já custou a ela uma torta na cara na saída de um desfile, em 2005. Bem merecido, por sinal.
Por outro lado, nem tudo parece estar perdido. Além do já citado Herchcovitch que, em 2010, me disse pessoalmente no backstage de um de seus desfiles que não há porque usar peles verdadeiras e que todas as do seu desfile na época eram falsas, há outros exemplos que merecem ser citados. Karl Lagerfeld, estilista da Chanel, por exemplo, colocou icebergs no seu cenário, no penúltimo desfile de inverno da Chanel, em alusão ao derretimento do gelo polar. Neste mesmo desfile, todas as peles usadas eram falsas.
Afinal, esse é o sinônimo do luxo contemporâneo. Consciência, aliada à atitude e ao estilo. Pensando bem, é a primeira vez em que usar algo falso é chique! (artigo escrito por mim e publicado na edição de fevereiro de 2011 da revista valeparaibano)

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